O senador Fernando Collor (PTB), candidato ao governo de Alagoas, adiou o depoimento que iria prestar à Polícia Federal (PF) na tarde desta terça-feira. De acordo com o delegado Políbio Brandão, a solicitação partiu da assessoria jurídica do petebista, que alegou haver compromissos previamente agendados.
Com isso, Políbio Brandão irá agendar uma nova data para que o senador alagoano preste os esclarecimentos referentes a suposto crime eleitoral praticado durante uma carreata realizada em Limoeiro de Anadia. A carreata foi organizada pela coligação "O Povo no Governo" e, segundo denúncias feitas à PF, os organizadores teriam distribuído combustível para os motoristas e motociclistas que participaram do evento pró-Collor.
“A prática de distribuir combustível para os participantes de carreatas é vedada pela Justiça eleitoral, e o senador [Fernando Collor] deve depor na condição apenas de testemunha”, informou o delegado Políbio Brandão. Ainda de acordo com ele, uma nova data deve ser agendada nos próximos dias e a expectativa é de que o senador possa ser ouvido antes das eleições do dia 03 de outubro.
No inquérito que apura o possível crime eleitoral já foram ouvidos o prefeito de Limoeiro de Anadia, James Marlan, além de secretários municipais e cabos eleitorais. O teor dos depoimentos é mantido em sigilo pela PF, que só deve se pronunciar sobre os interrogatórios após a conclusão do inquérito policial.
Outro lado
Procurado pelo Tudo na Hora, o assessor jurídico do senador, Fábio Ferrário, informou que estava fora de Maceió e especificamente sobre o depoimento de Collor não poderia apresentar detalhes. O coordenador da campanha do senador ao Governo do Estado, Carlos Mendonça, informou que não poderia se pronunciar porque estava em Recife (PE), acompanhando um parente que se encontra doente. Já o suplente do senador, Euclydes Mello, informou que apenas o advogado Fábio Ferrário poderia se pronunciar sobre o caso.
Procurado pelo Tudo na Hora, o assessor jurídico do senador, Fábio Ferrário, informou que estava fora de Maceió e especificamente sobre o depoimento de Collor não poderia apresentar detalhes. O coordenador da campanha do senador ao Governo do Estado, Carlos Mendonça, informou que não poderia se pronunciar porque estava em Recife (PE), acompanhando um parente que se encontra doente. Já o suplente do senador, Euclydes Mello, informou que apenas o advogado Fábio Ferrário poderia se pronunciar sobre o caso.
Marcelo Victor
Nesta terça-feira também estava marcado o depoimento do deputado estadual e candidato à reeleição Marcelo Victor (PTB). No entanto, ele não compareceu à Superintendência da PF, no bairro Jaraguá.
Nesta terça-feira também estava marcado o depoimento do deputado estadual e candidato à reeleição Marcelo Victor (PTB). No entanto, ele não compareceu à Superintendência da PF, no bairro Jaraguá.
Ele seria ouvido no inquérito que investiga denúncia de compra de votos nas eleições deste ano. O suposto crime teria ocorrido no município de Ibateguara, segundo teriam constatado dois policiais civis no último dia dois, quando apreenderam material de campanha de Marcelo Victor.
Assim como Fernando Collor, o deputado estadual alegou que teria um compromisso de campanha já previamente agendado. Uma nova data será agendada com o delegado Políbio Brandão para que os esclarecimentos sejam prestados pelo parlamentar.
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