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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Morte de taxista provoca revolta e protesto em Maceió


O trânsito na Avenida Fernandes Lima, nas proximidades da Praça Centenário, ficou totalmente congestionado por mais de uma hora devido a um protesto realizado por quase 100 taxistas e dezenas de motociclistas. O motivo da manifestação foi a morte do taxista José Romildo dos Santos, 35 anos, conhecido como 'Simpson', assassinado a tiros na noite desse domingo (05), na Rua São Francisco, no Alto da Boa Vista, em Guaxuma. Ele teria sido vítima de latrocínio por falsos passageiros. Os manifestantes se concentraram concentrados em frente à Farmácia Permanente, onde a vítima trabalhava. Após negociação com o secretário-adjunto de Defesa Social, delegado Washington Luís, que prometeu receber a categoria nesta terça-feira (06), às 14h, a pista foi liberada.

Carreata no Trapiche


Os colegas de Romildo também realizaram uma carreata pelas principais ruas do Trapiche da Barra, acompanhando o caixão, em direção ao cemitério de São José, onde a vítima foi sepultada. A esposa e a filha do taxista passaram mal e precisam ser socorridas.


“Eu quero o meu pai, eu quero o meu pai”, gritava a adolescente filha de José Romildo que, após ver o corpo do pai deixar a central de velórios, na Praça da Faculdade, passou mal e precisou ser levada para uma unidade de saúde. A mãe, Maria Cícera dos Santos, também não se sentiu bem e foi encaminhada para atendimento médico juntamente com a jovem.


E, no momento em que o corpo do taxista era transportado da capela da central para o carro que fez o traslado, os familiares e amigos pediram uma salva de palmas para aquele que era considerado um ‘exemplo de pai e colega de trabalho’. Mais uma vez, a comoção tomou conta das pessoas que foram prestar a última homenagem ao trabalhador que morreu durante o exercício da sua profissão. “Ele era um ótimo pai para os dois filhos, vivia falando neles. Era um trabalhador, amigo, companheiro, uma pessoa de boa índole”, disse José Antônio da Silva, que trabalhava no mesmo ponto de táxi de José Romildo, em frente ao quartel da Polícia Militar, no Centro de Maceió.


Após o velório, o cortejo saiu em direção ao cemitério de São José, no Trapiche. Mais de 70 carros e dezenas de motos acompanharam o caixão. Todos buzinaram intensamente, como forma de protesto. “Não vamos silenciar”, garantiu Edivaldo Freire.


José Romildo dos Santos deixou esposa e dois filhos, uma adolescente de 14 anos e um garoto de 9.


O protesto


A Real Táxi, empresa da qual fazia parte José Romildo, mobilizou taxistas das demais empresas do ramo e outros profissionais autônomos para que todos participassem da carreata. “Nós não queríamos atrapalhar o trânsito e nem impedir o direito de ir e vir das pessoas. Apenas nos mobilizamos contra a violência da qual está sendo vítima a nossa categoria. Estamos revoltados com a falta de segurança. Foram dois colegas assassinados em menos de uma semana”, disse Edivaldo Freire.


O assassinato


A confirmação do óbito de José Romildo foi feita pela Polícia Militar por volta das 21h da noite deste domingo (05). O empresário Manoel de Freitas Silva, proprietário da empresa Real Táxi, contou que a vítima teria pego os assassinos no bairro de Bebedouro no veículo Corsa Classic, de placa NMG-1706/AL. Ao entrarem no carro, os homens teriam perguntado quanto ele cobraria para levá-los até Guaxuma. "O Romildo fez contato com a central para saber quanto custaria a corrida e avisou que estava levando passageiros até Guaxuma. Infelizmente ele não suspeitou de assalto, porque quando isso acontece imediatamente o taxista, por meio de código, pede para ser seguido e isso não ocorreu", afirmou o empresário.


Ainda segundo Manoel de Freitas, aproximadamente uma hora após ter feito contato com a Real Táxi, a Polícia Militar ligou para a empresa e informou que um taxista teria sido baleado em Guaxuma. O alerta foi repassado aos demais colegas que, em instantes, aglomeraram-se no local do crime.


Até a tarde de hoje, as polícias não localizaram nenhum suspeito e afirmaram não ter conseguido identificar nenhum popular que vira o assassinato. Todavia, os primeiros taxistas que chegaram à Rua São Francisco disseram ter conversado, discretamente, com algumas supostas testemunhas do homicídio. Elas teriam dito que a vítima tentou fugir dos bandidos e se ajoelhou, pedindo para não ser morta. A princípio, a dedução é que Romildo foi atingido com um tiro, possivelmente pelas costas.


Só este ano, 10 taxistas já foram assassinados enquanto trabalhavam

Quadro clínico de Chico Anysio tem 'ótima evolução', diz hospital


O comediante Chico Anysio, de 79 anos, permanece internado na Unidade Intermediária (UI) do Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio. De acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (6), o quadro clínico do paciente permanece estável, mas com "ótima evolução". Ainda não há previsão de alta.

O artista foi internado na noite de quinta-feira (2) com um quadro de falta de ar. Após avaliação inicial, onde foi detectada uma obstrução de artéria coronariana. Ele foi submetido a uma angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias.

Durante o período pós-operatório o paciente apresentou novo quadro de falta de ar, tendo sido diagnosticado um tamponamento cardíaco, que acontece quando o sangue se acumula entre as membranas que envolvem o coração (pericárdio).

Ele passou grande parte do mês de agosto internado no mesmo hospital para a retirada de uma parte do intestino grosso, após apresentar um quadro de hemorragia digestiva. Depois da cirugia ele foi diagnosticado com pneumonia, mesmo motivo que o levou a ser internado no ano passado, no próprio Samaritano.

Hospital entrega frascos de soro e vaselina à polícia


O hospital onde a menina Stephanie, de 12 anos, recebeu vaselina líquida no sangue mostrou à polícia, nesta segunda-feira (6), que os frascos usados para guardar soro e vaselina são semelhantes. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, isso não justifica a troca, que pode ter causado a morte da garota na madrugada do sábado (4).

Os dois frascos são idênticos e ambos têm líquidos incolores. Eles, no entanto, têm finalidades totalmente diferentes: o de soro é aplicado na veia de pacientes com desidratação, por exemplo. A vaselina líquida é usada em peles com queimaduras ou para lubrificar aparelhos em exames médicos.

O nome de cada produto consta na etiqueta, mas quem medicou a menina Stefanie provavelmente não viu e injetou vaselina no sangue dela.

Na delegacia, Roseana Mércia dos Santos Teixeira, a mãe de Stefanie, contou à polícia detalhes do atendimento no Hospital São Luiz Gonzaga, onde o provável erro aconteceu. A garota tinha sintomas de uma virose: vômito e diarréia. Ela recebeu duas bolsas de soro e melhorou.

“A médica já ia dar alta para ela. Na terceira medicação é que foi aplicado esse tubo diferente. Na quinta gota, ela começou a se debater e passar mal. Vi que era líquido oleoso. Isso eu vi, tenho certeza. Como se fosse soro, mas era oleoso”, contou a mãe.

Um documento diz que, assim que foi constatada a infusão de cerca de 50 ml de vaselina liquida na veia de Stephanie, o procedimento foi interrompido. A menina foi levada para a Santa Casa, na região central de São Paulo, mas não resistiu.

A polícia já recebeu a lista com os nomes dos 16 funcionários que estavam de plantão na noite de sexta-feira (3). A mãe responsabiliza uma auxiliar de enfermagem pela troca dos frascos. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem, a semelhança das embalagens não justifica o erro.

“Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão", disse Porto.

A Santa Casa de Misericórdia, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, disse que está consternada com a morte de Stephanie. Em nota, a entidade informou que abriu sindicância para apurar o caso e que os profissionais que atenderam a garota estão afastados do trabalho.